Os padrões de beleza estão intimamente ligados aos cabelos. O diagnóstico do cancro muda muita coisa…
Muda os pensamentos “o que virá pela frente?”, impulsiona a questão “como devo enfrentar o momento?” e altera o olhar que ela tem de si própria, “como será minha nova imagem no espelho?”.
Esta última dói. O que pode parecer acessório para algumas pessoas, é apontado por médicos e psicólogos como uma necessidade a ser trabalhada durante esta fase: a autoestima. Porque a autoestima não é maquilhagem e cabelo, é a forma como nos vemos, como a opinião de quem nos vê influencia e, sobretudo, a a forma como percecionamos a imagem que o espelhemos nos devolve.
Defendo que cada mulher tem de realçar os seus pontos fortes, porque não é um corte, uma cor, ou a ausência de cabelo que nos torna incríveis. É aquilo que existe dentro de cada uma que nos torna incrivelmente bonitas.
E nunca se esqueça, aproveite a sua careca para se redescobrir percebendo o que faz sentido na sua nova vida. A vida tem várias fases e a nossa missão é enfrentarmos cada uma delas com o melhor sorriso, com a melhor careca, com o melhor de cada uma de nós.
A seguir, nascerá um novo cabelo forte, brilhante, saudável. E cheio de vida.