Se precisamos de um motivo para dar asas à voz do coração, o que acontece quando esse motivo se perde, se esquece ou se descura e as asas ficam presas ao fio invisível do sentir?
A vida ensinou-me a ir ao fundo das questões, mesmo que isso implique ir ao fundo de mim mesma. Ensinou-me a olhar de e em frente em vez de fugir, a encontrar um mar infinito de possibilidades na fragilidade em vez de desistir, a exprimir em vez de suprimir, a estar no momento presente em vez de reviver ou avançar no tempo.
Ensinou-me a instalar a paixão em tudo o que faço, a manter as emoções à flor da pele, a desenhar o sonho à realidade, a elogiar com intensidade, a querer com alma e a sentir com a razão.
E quanto mais expressas, mais as asas estarão em sintonia com o coração, a mente, a vida. E, acima de tudo, com o significado pleno do sentir!