Sabem quando as memórias estão em cada esquina, em cada lugar, em cada anúncio e sentimos o confronto entre a repetição e a continuidade da história? Como já sabem, a páscoa deixa-me particularmente frágil e vulnerável.
À medida que os anos passam, procuro relativizar as lembranças guardadas nos ovos, controlar sentimentos quase incontroláveis e aprender a conviver com cada segundo outra vez. Até porque é época de ressurreição!
Nestes dias sinto que cresço, e ao mesmo tempo esforço-me para que o passado seja mais leve, aos poucos e poucos. Sei que não posso controlar os ovos, mas tenho a certeza que posso libertá-los. E às vezes é preciso só desconstruir, desmistificar e desligar do passado!
