Haverá liberdade no pensamento?
Para responder a esta questão, é obrigatório efectuar uma reflexão sobre os nossos pensamentos. Pensamentos que conduzem o quotidiano, preenchidos com imagens e ligações, mas também com padrões, características e velocidades submissas ao Futuro. E, agora, a realidade é autêntica ou manipulada pelos pensamentos?
Sexta-feira foi dia de psicoterapia. Depois da consulta, segue-se a batalha demorada e minuciosa da reeducação mental. Se a rua é apontada como a principal ameaça aos pensamentos negativos, também é a única solução para libertá-los e construir uma atitude mais positiva em relação aos pensamentos e aos locais públicos. Pensemos, então, na solução. Não no problema.
Confesso que vivo numa realidade distorcida. E porquê? Os pensamentos negativos do não ser capaz ou do ser fraca criam a minha liberdade para pensar, diariamente. Haja ou não risco, seja ou não familiar, tudo é mau e perigoso no pensamento. Seria mais fácil se o censurasse? Sem dúvida, mas não seria correcto suprimir o medo, a insegurança e a ansiedade da minha mente, correndo o risco que reaparecessem.
E superando pensamento a pensamento irei enaltecer os legados de grandes batalhas, onde “os heróicos que prepararam e executaram a revolta realizaram um acto de libertação de si mesmos, mas consigo mesmos quiseram libertar Portugal inteiro”, disse Sá Carneiro.
Viva o 25 de abril. Viva a Liberdade!