Os anos passam, os desejos substituem-se e as possibilidades alteram, melhoram ou retardam o curso. Ainda assim, a idade é tua. Só tua. E só tu saberás o que queres agora, amanhã ou para o ano. Celebra-te!
Nas últimas semanas, festejei os 90 e os 50 anos de familiares. Todos os aniversários homenageiam a essência; comemoram o imaterial e o material e impulsionam a reflexão. Apesar disso, reforçam, sobretudo, a celeridade da vida.
Em primeiro lugar, porque viver é uma palavra genérica para algo muito específico. A forma e o modo como cada um de nós a explora e a completa é bastante particular e diferente. Apresentando-se como uma única oportunidade para privar com o inimaginável; para efectivar a felicidade; para caminhar lado-a-lado com a sorte ou para acolher o destino com o know-how, a consciência e os princípios em prol de um cronómetro que não pára.
Mas será que o tempo voa, de verdade?!
Em segundo lugar, porque existirá sempre a lembrança nostálgica e a esperança temporal. Uma reencontra pessoas ou épocas da nossa história e outra fortalece a vontade. Uma vontade que se foca no estatuto da idade!
Queres iniciar a carreira profissional ou gozar a reforma; queres aumentar os membros da família ou permanecer com o papel de matriarca; queres postar fotos nas redes sociais ou aumentar os retratos da cómoda mas, queres, acima de tudo, continuar a ter tempo para apagar velas.
Haverá idade certa para nascer, morrer ou renascer?!
Não importa a idade, tens de viver. Sorrir. Avançar. Manifestar. Aproveitar. Experimentar. E, Celebrar-te!