Presente na lembrança de algo passado ou ausente, exposta na esperança e reproduzida na nostalgia ou no querer exprime-se como um sentimento único, exclusivo e humano. Encontramo-la na audição, no cheiro, na música, na literatura e até na arquitectura porém, ela existirá, também, no paladar ?!
Na sexta-feira voltei ao SUSHI. Que saudades que eu já tinha daquilo! Confesso que o cardápio segmentou-se entre a relação com os pauzinhos, a comunicação não-verbal e a degustação da realização.
O rodízio abrangeu uma diversidade de peças absolutamente maravilhosas, principalmente as Temakis. Este incluiu, igualmente, múltiplas sensações. Saboreei o poder de estar ali como uma recompensa e senti que a intensidade, quer do positivo quer do negativo, surge porque somos capazes de suportar e absorver a experiência tal como o sakê.
Comi imenso, repeti muitas vezes e alimentei, mais uma vez, a felicidade. Confesso que esta é, sem dúvida, a melhor, a maior e a mais maravilhosa peça da minha Vida. Admito que a devoro genuinamente todos os dias acrescentando-lhe a saudade como uma força que tudo principia.