Acredita. Acredita que todas as provações, privações ou problemas chegarão ao fim. Acredita no agora, no amanhã e no depois de amanhã. Acredita em ti, em nós e neles. Acredita. E, se deixares de acreditar?! Pára, pensa e percebe que tens que continuar a acreditar.
Tudo começou na quinta-feira, antes das nossas mini-férias. Acordei com arrepios, dores de cabeça e o nariz entupido. Durante o dia ainda fiz um bocado de febre mas, achei que era uma pequena constipação. Fruto de um resfriado da noite anterior.
As horas passaram intensificando os arrepios e aumentando o termómetro. Porém, trouxeram a memória, a emoção e a preocupação de outros tempos. Ali, na minha cama, com a minha almofada; com o Rodrigo a dar-me medicação e com os meus 39º. graus compreendi o significado de ter acreditado.
Soube que não tinha que temer a temperatura; que não precisava de ir para o Hospital e que o meu corpo seria capaz de combater. O diagnóstico revelava que estaríamos perante uma Gripe. No entanto, eu sabia que ele afirmava também que as situações alteram-se tal como o modo, o tempo e a forma de as viver.
Sem alucinações, sem egocentrismos e sem filtros admito que sou teimosa. E, quiçá seja ela uma das grandes responsáveis por eu ter sempre acreditado. A verdade é que, acredito no significado da adversidade; na estabilidade do caos; no amor do ser; na força do pensamento…E, acredito que a minha História forma-se da possibilidade de acreditar na impossibilidade.