Percorro as linhas, as ilustrações e as marcas da biografia alcançando uma Época Áurea. Onde, a inocência, a autenticidade e genuinidade conservam a definição da Primeira Vez.
Um Período, em que a imaginação conjugava o viver sem limites, entraves ou dilemas. Éramos e chegávamos onde queríamos explorando humores, impossíveis, detalhes e porquês. A verdade, é que habitávamos na simplicidade, na risada e na energia da Vida!
Os meses, as temperaturas e as vozes aumentaram. Percebi então, que era a hora de voltar a divertir-me sozinha na rua. Senti o empurrão com a recuperação e pedalei contra os ventos negativos. E, no final do percurso quis voltar a repetir os meus 100 metros…
Pouco na quantidade mas, suficiente para aprender que as quedas não são mais duras que a vontade de nos levantarmos; que nenhum joelho fica esfolado para sempre e que os selins serão largados quando estivermos preparados para pedalar contra qualquer tempestade ou piso.
Hoje, sei que a aprendizagem conjuga o verbo viver. Acrescentando-lhe lembranças, nostalgias, intuitos, começos e fins. E quais são os seus pronomes?
Simplesmente o Tempo. Aquele que não me trouxe o ensinamento da bicicleta mas, revelou-me a sensação de andar sem rodinhas pela Primeira Vez…
Hoje 100m amanhã 200, não importa. Recomeçar com a tua energia e tenacidade vão dar cabo num instante do “esfolanço” do “joelho”…
Reconstruír a alma, levantar a cabeça, ver positivo como tu tão bem sabes fazer.
Nada te vai parar miúda linda.
Beijo grande💝🌻
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