Questionamos o amor, interrogamos o tempo e desejamos que nasça uma ligação perfeita entre eles. Porém, o que farias se o tempo de um desconhecido carecesse de uma picada do teu amor?
Naquela manhã e olhando para trás, percebo que o desconhecimento, que o tempo, que a agenda ou as fobias custaram-me a manifestação do amor. Pergunto-me o que aconteceria se todos arranjassem tais desculpas e não o doassem?! Certamente, a minha recuperação seria muito mais conturbada…
Início mais um um saco e regresso às questões: qual o nome, a idade, a naturalidade ou o género. Fantasio a sua identidade e até a sua fisionomia. Silenciosamente, agradeço a um rosto incógnito a dádiva vermelha. Aquela que elimina as minhas tonturas, que organiza os meus valores e que desvanece as minhas nódoas negras. Aquela, que me doa sacos de amor, não porque me conhece mas, porque sabe que me pode salvar…
Analiso a sala e constato que as cadeiras não são de ninguém mas, que todos os dias são de alguém. Entre histórias, personalidades e sinais interrogo-me sobre o que faríamos se adivinhássemos, prevíssemos ou supuséssemos. Percebo então, que doaríamos, de imediato, os 450 ml…
Finalmente, os sacos terminaram. O tempo passou e voltei a ter mais tempo. Porque numa linguagem comum, num gesto espontâneo e numa picada sentida alguém decidiu doar-me o seu Amor.
Doe Sangue, salve Vidas!
Verdade minha linda, quantos precisam dele..
Bem haja a quem doa. Anónimos benfeitores que tantas vidas salvam.
Sensibilizações, divulgações “como tu tão bem fazes” Fizeste e vais fazer, tenho a certeza, para nos alertar sobre a importância deste acto imenso de amor pelo outro.
Beijo grande.
Processo sempre atenta.🌻
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